COVID-19 - Ministério da Saúde alerta sobre novas variantes
Cobertura vacinal da bivalente em Itatiaiuçu é de apenas 18%
Redação Folha do Povo 
Apesar de o mundo não vivenciar mais uma pandemia da Covid-19, o alerta sobre a doença e os cuidados necessários devem ser mantidos. O Ministério da Saúde alertou, na última semana, sobre a identificação de duas novas cepas da doença - a JN.1 e a JG.3.
Conforme divulgado, os sintomas dessas subvariantes são semelhantes aos das outras cepas, como febre, tosse, dores de cabeça e no corpo, ausência de olfato e paladar. A diferença é que cada nova variante favorece uma nova onda da doença.
“O que a gente observa é que tivemos duas grandes ondas, em 2020 e 2021, e agora a gente passa a ter repiques de ondas, cada vez que surge uma nova subvariantes”, explicou o infectologista Marcelo Daher.
As cepas foram identificadas inicialmente em pacientes do Nordeste e se espalharam pelos estados. A cepa JN.1 já representa 3,2% dos casos de Covid-19 no mundo e a JG.3 já foi encontrada em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.
Importância da vacinação
A melhor maneira de se proteger contra as variantes é se vacinando. O Ministério da Saúde alerta sobre a necessidade de quem tem mais de 60 anos, algum comprometimento imunológico ou que já tenha recebido a última dose da vacina contra a Covid-19 há mais de 6 meses, reforçar a imunização e manter o esquema vacinal completo.
Baixa adesão
De acordo com dados do Ministério da Saúde, até o momento, foram aplicadas cerca de 30.788.008 doses da vacina bivalente, o que corresponde a 17,26% da população apta a receber as doses.
Em Itatiaiuçu, os dados apontam a aplicação de 1.728 doses da bivalente, o que representa alcance de apenas 18,16% da população apta.
É interessante observar que, ainda conforme dados do painel do Ministério da Saúde, foram aplicadas um total de 35.361 doses da monovalente, sendo 12.058 para a primeira dose, 11.515 para a 2° dose, 102 para a 3° dose, 476 doses únicas e um total de 11.077 nas doses de reforço.
Esses dados mostram que a população que aderiu ao esquema vacinal prioritário não retornou aos postos de saúde para tomar a bivalente, que ficou disponível para todos os adultos maiores de 18 anos no início deste ano. (Com informações da Brasil 61)
