AVANÇO - Primeiro embrião humano sintético

Cientistas desenvolvem modelo sem a necessidade de óvulos e espermatozoides

AVANÇO - Primeiro embrião humano sintético
Foto: Imagem Ilustrativa/Freepik


Na última semana, cientistas anunciaram a criação do primeiro embrião humano sintético do mundo, usando células-tronco. O modelo representa um avanço na ciência e possibilita que, futuramente, a reprodução não necessite de óvulos e espermatozoides. Conforme divulgado, o modelo é similar a um embrião humano natural em seus primeiros estágios de desenvolvimento e poderá ser utilizado para estudos de doenças genéticas, causas biológicas de abortos recorrentes, entre outros avanços.

O principal objetivo do estudo é estudar o período de desenvolvimento embrionário. Na maioria dos países, só é possível estudar embriões humanos em laboratórios por até 14 dias. O embrião sintético não tem restrição, podendo ser cultivado por um período maior.

O estudo científico ainda não foi publicado em revista científica, o que deve acontecer nos próximos meses. O trabalho foi apresentado, pela professora Magdalena Zernicka-Goetz, da Universidade de Cambridge e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, na sigla em inglês), no encontro anual da Sociedade Internacional de Pesquisas com Células-Tronco, em Boston, nos EUA.