PREVENÇÃO - Barragens em Minas Gerais são fiscalizadas

Defesa Civil e Agência Nacional de Mineração inspecionaram sete reservatórios em nível 2 e 3, incluindo em Itatiaiuçu

PREVENÇÃO - Barragens em Minas Gerais são fiscalizadas
Foto: Divulgação André Cruz / Imprensa MG


Na última terça-feira, dia 5, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) desencadeou uma operação para fiscalizar sete estruturas de barragens em Minas Gerais, especificamente nas Zonas de Autossalvamento (ZAS).

A operação aconteceu em parceria com a Agência Nacional de Mineração (ANM), que faz o monitoramento e a avaliação dos níveis de emergência, além da fiscalização junto à Defesa Civil Estadual. A Cedec também é responsável por verificar se as ZAS estão completamente evacuadas, em conformidade com as exigências legais previstas na Lei 23.291/19.

Conforme divulgado, o objetivo da ação foi garantir a completa e permanente evacuação da população que reside nas imediações das barragens, reforçando o compromisso com a segurança das comunidades e a prevenção de acidentes ou desastres relacionados a barragens no estado.

As barragens selecionadas para fiscalização são as classificadas em nível 2 e 3 de emergência, segundo o Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração (SIGBM), coordenado pela ANM. De acordo com o último boletim divulgado, atualizado em janeiro deste ano, 4 barragens estão em nível de emergência 2 e 3 em nível de emergência 3, incluindo a barragem de rejeitos da ArcelorMittal, em Itatiaiuçu. Todas as outras barragens fiscalizadas fazem parte do grupo da Vale, em Ouro Preto e Barão de Cocais.

“A segurança da população é nossa principal preocupação, por isso estamos comprometidos em adotar as melhores práticas e trabalhar em colaboração com a comunidade para garantir que todas as medidas necessárias sejam tomadas para prevenir desastres”, ressalta a tenente Ive Cangussu Machado, diretora de Segurança de Barragens da Defesa Civil Estadual.

“Nas estruturas níveis 2 e 3 de emergência é proibido que pessoas residem ou circulem nas áreas afetadas, devido ao comprometimento dessas estruturas, então monitoramos continuamente para garantir a segurança das comunidades que vivem nas proximidades dessas áreas de risco”, explica a tenente Ive.