Ondas de calor aumentam risco de incêndios florestais

Ondas de calor aumentam risco de incêndios florestais
Foto: Semed/Reprodução


As altas ondas de calor em Minas Gerais nesta semana representam um risco de aumento no número de incêndios florestais em todo o estado. Conforme divulgado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), o calor extremo cria condições propícias para o surgimento de incêndios florestais, representando uma ameaça aos ecossistemas e à fauna. 

De acordo com o gerente de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do IEF, Rodrigo Bueno Belo, as altas temperaturas representam um risco elevado para a propagação das chamas nas Unidades de Conservação (UCs).  

Diante disso, as equipes foram alertadas para atuar mais intensivamente no combate das chamas na última semana. Atualmente, o Estado tem intensificado as ações por meio do programa Minas Contra o Fogo, desenvolvido em 36 municípios mineiros.

Essa onda de calor pode ser explicada pelas mudanças climáticas. Conforme as concentrações de Gases de Efeito Estufa (GEE) que continuam a aumentar na atmosfera, é esperado que as ondas se tornem mais frequentes, intensas e prejudiciais em todo o mundo.  

Na região da Serra Azul, a Associação Mineira de Defesa Do Meio Ambiente (AMDA) tem atuado, em parceria com a Mineração Usiminas, na preservação das matas com trabalhos de conscientização e combate aos incêndios florestais desde junho e segue até outubro.

Para se proteger durante o calor, a Defesa Civil do estado alerta cuidados básicos, como evitar a exposição ao sol durante os horários de maior calor; beber água a cada duas horas; usar roupas leves; consumir alimentos leves, como frutas e verduras; entre outras. As pessoas com maior risco de sofrer complicações ou morte durante uma onda de calor são crianças, idosos e pessoas com condições crônicas que requerem medicação diária.