Vender, fabricar ou usar cerol e linha chilena é crime

“A Vida por um Fio” é a campanha da Sejusp que alerta para os riscos e as penalidades para quem for flagrado na infração

Vender, fabricar ou usar cerol e linha chilena é crime
Foto: Reprodução/Prefeitura de Osasco-SP


Um gesto inocente, uma brincadeira de criança, que embeleza os horizontes e as memórias infantis, também pode se transformar em tragédia e gerar punições que podem chegar até a R$ 179 mil para quem comercializa e prisão para quem atinge outras pessoas, causando ferimentos e até morte. São muitos os casos de mutilação e morte causadas pelas linhas contendo cerol ou mesmo a chamada linha chilena. Quem se utiliza desse tipo de material para soltar/empinar pipas pode ser preso ou multado, ou ambas as punições, dependendo da gravidade do caso. E é para ajudar a diminuir os acidentes com as linhas cortantes que a Sejusp – Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, de Minas Gerais, lançou a campanha “A Vida por um Fio”.

O período de férias escolares que vai até a segunda-feira, 31 de julho, e a temporada de ventos que se estende pelo mesmo de agosto aguça a vontade de empinar pipas e, com ela, aumenta o uso de linhas cortantes e, consequentemente, acidentes envolvendo esse tipo de material. E quem comercializa ou fabrica a linha com cerol ou a linha chilena também pode ser punido, assim como quem a utiliza. E a melhor ação de cidadania de quem tem conhecimento de uso ou comercialização destas linhas cortantes é acionar a polícia, através do número 181 – Disque Denúncia Unificado, ou mesmo o 190, da Polícia Militar.

A polícia vai agir nos 853 municípios mineiros, conforme adiantou a assessoria da Sejusp, apreendendo essas linhas cortantes e autuando os responsáveis pela sua utilização e comercialização. No caso de crianças ou adolescentes, o adulto responsável por elas será autuado e processado. As multas pela comercialização da linha chilena, ou linha com cerol, por exemplo, pode chegar a R$ 179 mil, dependendo do caso. 

“As denúncias anônimas são uma importante ferramenta para o trabalho das forças de Segurança Pública. Elas permitem que qualquer pessoa informe irregularidades ou atos ilícitos sem precisar se identificar. Isso pode ajudar a evitar ações criminosas, assegurando um período de férias tranquilo”, disse o assessor da Superintendência de Integração e Planejamento Operacional da Sejusp, Flávio Augusto Xavier e Silva, que encoraja a sociedade a denunciar e prevenir casos como esses no estado. Não permita que uma brincadeira de criança se transforme em uma arma mortal. Denuncie!