Homem acerta serviço e tenta “arrancar” dinheiro do contratante

Homem acerta serviço e tenta “arrancar” dinheiro do contratante


Um homem, iniciais R.R.S.S., 33 anos, morador em um sítio no povoado de Quintas da Capela Nova, teve a vontade de construir uma árvore de Natal na sua propriedade e, para tanto, contratou um profissional para executar o serviço. O contratado foi A.A.S., de 35 anos, conforme relatou o denunciante. O acerto para o serviço foi feito no mês de junho, e acordado que o valor para a obra seria R$ 2,7 mil. O contratado, porém, só iniciou o serviço no dia 9 de agosto. Mas, nesta data, após o primeiro dia de trabalho, ele solicitou um adiantamento de R$ 300 para as despesas. Foi feito o repasse. Entretanto o contratado simplesmente sumiu do local.

Depois de várias mensagens cobrando o seu retorno para concluir a citada árvore, consta que ele foi trabalhar no dia 18 de agosto. Finalizando o dia de trabalho, disse que precisava de mais R$ 875. O contratante não concordou e acertaram um repasse de mais R$ 325. No dia seguinte, 19 de agosto, A.A.S. chegou ao local de trabalho por volta de 11h e, ao final do dia de serviço, pediu mais dinheiro. Depois de alguns contratempos e, com medo do marceneiro, que demonstrou agressividade, o contratante pagou mais R$ 400, totalizando R$ 1.025, até então.

No dia seguinte o marceneiro não compareceu para trabalhar, mas enviou mensagens com ironias e ameaças, cobrando mais R$ 325. Como já estava desconfiado de que teria mais problemas, R.R.S.S. repassou o valor pedido e cancelou o contrato, pedindo ao marceneiro que buscasse alguns pertences seus que estavam no sítio. Mas A.A.S. não gostou da rescisão e falou que queria mais R$ 300, depois aumentou o pedido para R$ 670, ameaçando que iria no sítio destruir tudo que já havia feito e que mostraria ao contratante “quem é mais homem”, em acintosa ameaça de agressão.

Para colocar um ponto final na questão, R.R.S.S. bloqueou as mensagens do contratado em todas as redes sociais, mas não teve paz, pois o marceneiro teria passado a enviar mensagens ameaçadoras a parentes da vítima, como seu pai, seu irmão e até para amigos. Não restou outra alternativa a não ser procurar a polícia e registrar queixa de extorsão. Na PM, R.R.S.S. foi orientado a registrar a queixa na Delegacia de Polícia Civil, para que as necessárias providências sejam encaminhadas.