Miguel e Helena são os nomes mais registrados

Em Itatiaiuçu, Miguel e Gabriel aparecem no ranking, que contabiliza 107 novos bebês

Miguel e Helena são os nomes mais registrados
Foto: Reprodução Agência Brasil


Em 2023, os nomes mais registrados nos cartórios brasileiros foram curtos, bíblicos ou originais. Isso é o que apontou um levantamento feito pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

Os nomes preferidos pelos brasileiros no decorrer deste ano foram Miguel, com 25.140 registros, repetindo a liderança de 2022; e Helena, com 23.047 registros. 

Além de Miguel e Helena no topo da lista, os nomes mais dados por brasileiros no decorrer deste ano foram Gael, Theo, Arthur, Heitor, Maria Alice, Alice, Davi e Laura, mesmos nomes que apareciam no ranking do ano passado, mas ocupando posições diferentes.

Em Minas Gerais, com 228.125 mil novos bebês, o nome mais registrado foi Miguel, com 2.773 registros. Já entre as mulheres, o nome mais registrado foi o Helena, com 2.716 registros. O nome Helena, considerado um dos nomes mais populares desde 2020, havia perdido o posto em 2022 para Maria Alice, que ocupou o 3° lugar este ano com 2.390 registros. Os outros nomes mais registrados foram Gael, com 2.196 registros; Theo, 2.114; Heitor, 2.043; Alice, 1.986 registros; Cecília, 1.961; Arthur, 1.909; e Davi, com 1.836 registros.

Miguel lidera no município

Os dados da Arpen mostram que 107 novas crianças foram registradas ao longo de 2023, até o fechamento desta edição, em Itatiaiuçu. E a escolha de nomes seguiu a mesma do registrado em todo o país. 

Conforme o levantamento, os nomes mais registrados na cidade foram Miguel e Gabriel, com dois registros cada. Os outros nomes mais registrados foram Gael, Vitória, João Miguel, Anthony, Rafael, Heitor e Liz, todos com dois registros cada.

Um outro dado interessante é a escolha entre nomes compostos ou simples, que ficou bem dividida no município. O levantamento mostra que são 50 com nomes simples e o restante com nomes compostos, sendo dois João Miguel.

Nova legislação

A escolha de nomes ocorre em um momento em que, conforme Lei 14.382 de 2022, qualquer pessoa maior de 18 anos pode alterar seu nome em cartório, independentemente do motivo e sem necessidade de procedimento judicial. Essa nova lei também permite que os pais, em consenso, alterem o nome do recém-nascido em até 15 dias após o registro do nascimento.

A lei já está em vigor há um ano e os cartórios brasileiros já registraram 10.314 mudanças de nome. “O caso da alteração de nomes e sobrenomes é emblemático, pois já é possível ver que pessoas que antes não gostavam de seu nome ou sofriam algum tipo de constrangimento estão se beneficiando claramente desta inovação”, disse Gustavo Renato Fiscarellio, presidente da Arpen-Brasil, por meio de nota.

Para realizar a mudança de nome, basta ir diretamente a um Cartório de Registro Civil com seus documentos pessoais (RG e CPF). O custo do procedimento varia de acordo com a unidade da federação.