Arresto e ameaça na Siderúrgica São Jorge

Arresto e ameaça na Siderúrgica São Jorge


A PM foi acionada em duas oportunidades, nesta semana, para resolver questões relacionadas à paralisação da operação na Siderúrgica São Jorge. No primeiro caso, a PM deu apoio em uma ação de oficiais de Justiça para o arreto de 269,41 toneladas de ferro-gusa que estavam no local. A PM acompanhou a ação de dois oficiais de Justiça e uma frota de carretas que esteve na empresa para retirar a mercadoria. Houve um início de tumulto, com a presença de alguns ex-funcionários da siderurgia, porém o tenente que comandava a ação da PM conversou com o líder dos trabalhadores e a situação foi contornada. O material foi retirado sem mais problemas.

Já o segundo registro feito pela PM aconteceu no dia 7, sábado, quando o homem identificado pelas iniciais J.W.S., de 54 anos, procurou a polícia para registrar ameaças que vem recebendo. Segundo seu relato, ele é ex-funcionário do setor administrativo da Siderúrgica São Jorge, que paralisou suas operações. Porém não foi realizado o pagamento de verbas trabalhistas aos trabalhadores da empresa, que formaram um grupo de WhatsApp denominado “Desempregados da São Jorge”. Disse ainda que vem recebendo várias ameaças por parte de ex-funcionários, que creditam a ele algumas ações da empresa.

Além da questão relativa ao não pagamento de verbas trabalhistas, também questiona o denunciante sobre a entrega de ferro-gusa a uma empresa de Nova Serrana, antes que os servidores recebessem o que a eles é devido. Disse J.W.S. que, dentre as ameaças, estão afirmando que vão matá-lo e “jogar seu corpo para os urubus”. Temeroso de que alguma ameaça se torne realidade, ele procurou a PM para fazer o registro e encaminhamento de providências.