Pesquisa aponta aumento de casos de coinfecção em 2023
Redação Folha do Povo 
Um estudo desenvolvido pelo Instituto de Ciências Biológicas (ICB), da Universidade Federal de Minas Gerais, e pelo Laboratório Hermes Pardini/Grupo Fleury apontou o aumento de casos de coinfecção de dengue e chikungunya em Minas Gerais em 2023.
Conforme divulgado, isso significa que foi registrado um aumento de casos simultâneos de dengue e chikungunya no estado em uma taxa de 11% no primeiro semestre de 2023. Durante os picos de epidemia de arboviroses, há uma taxa de coinfecção de 2% a 3%. As arboviroses têm incidência maior nos meses do verão, devido aos fatores climáticos favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti em ambientes quentes e úmidos.
A pesquisa verificou cerca de 62 mil diagnósticos só em Minas Gerais nesse período. Além do aumento de casos simultâneos, o número de casos de chikungunya em 2023 já é quase sete vezes maior do que o registrado em 2022.
Conforme dados da Secretaria de Saúde, atualizados no dia 13 de setembro, o estado tem 279.701 casos confirmados de dengue e 174 óbitos confirmados. Em relação à chikungunya, já são 67.242 casos e 36 óbitos. A incidência do Zika Vírus é menor, com 24 casos e nenhum óbito. Em Itatiaiuçu, há 254 casos confirmados para a dengue e apenas 1 confirmado para chikungunya.
O resultado da pesquisa aponta a necessidade de manter os cuidados e também da testagem para arboviroses em caso de suspeita. As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti têm sintomas semelhantes e a diferenciação, na maioria das vezes, é confirmada com testes laborais.
