Itatiaiuçu tem o 10° maior índice de infestação no Centro-Oeste

Itatiaiuçu tem o 10° maior índice de infestação no Centro-Oeste
Fiocruz / Raul Santana


A Regional de Saúde de Divinópolis, que atua nos 54 municípios da região Centro-Oeste, divulgou no final da semana passada a situação das cidades em relação aos focos de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunnya. Entre essas cidades, 30 estão em situação de alto risco, sendo que em várias delas o risco de contaminação é considerado altíssimo. E Itatiaiuçu tem o décimo pior índice apurado no LIRAa – Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti na região. Das cidades avaliadas, apenas 6 têm índice considerado baixo, e 17 mostram o risco médio de infestação, o que demonstra a necessidade de um trabalho mais intensivo de combate aos focos do mosquito.

A relação dos dez piores índices tem Bambuí, 17.8; Bom Despacho, 16.7; Arcos, 14.1; Cláudio, 13.5; Itaúna, 12.7; Divinópolis, 11.3, Nova Serrana, 11.2; Carmo do Cajuru, 10.2; Dores do Indaiá, 10; e Itatiaiuçu, 9.5. Os índices/limite para a classificação da situação de cada município são os seguintes: de 0 a 0,9, índice baixo; de 1 a 3,8, índice médio. E a partir de 3.9, índice alto. E existe os casos dos municípios com índices muito altos, como no caso de Itatiaiuçu, que multiplica por três vezes o limite do índice considerado médio.

A maneira de procriar do mosquito Aedes aegypti já é bastante conhecida, pois eles se utilizam dos ambientes de água parada, que seja em porções mínimas, como nos vasos de plantas, reservatório de água encontrado atrás de algumas geladeiras, ou mesmo caixas d’água, latas e outros reservatórios que são encontrados em quintais. Por isso a atuação das famílias, evitando manter esses tipos de criadouros para o mosquito, é muito necessária. Pelo menos uma vez por semana, é preciso que se tire uns 15 minutos para fazer uma vistoria no interior das casas e nos quintais, retirando as condições de proliferação do mosquito.