ESTELIONATO - Mulher foi enganada e teve prejuízo de R$ 13.380

ESTELIONATO - Mulher foi enganada e teve prejuízo de R$ 13.380


Um golpe já bastante comum fez mais uma vítima, desta feita em Itatiaiuçu. A vítima, mulher de 36 anos, compareceu ao quartel da PM na cidade para fazer o seguinte relato: na quinta-feira, dia 1º de junho, por volta de 15 horas, ela recebeu uma ligação de uma pessoa que se dizia funcionária do banco Nubank, onde a vítima possui conta, afirmando que teria sido feito um pedido de empréstimo em seu nome e que precisava de confirmação. Como ela negou ter feito o pedido, a dita “funcionária” do banco informou que precisava realizar procedimentos de segurança para evitar o problema. Assim solicitou que a vítima acessasse o aplicativo de segurança do Nubank. Ela disse que tentou acessar, sem sucesso.

Que, em seguida, lhe foi passado o endereço de outro aplicativo, que a vítima disse não se lembrar qual foi, e que ela novamente tentou realizar o processo, que seu celular passou a registrar a operação, informando o percentual de conclusão do processo, piscando as informações na tela, até que desligasse. A vítima foi para casa e contou o ocorrido a seu marido, que, em seguida, constatou que havia sido feito um empréstimo em nome na esposa, no valor de R$ 9,9 mil, e que foi feita transferência deste valor para terceiros. Mas o problema é maior, pois o empréstimo no valor de R$ 9,9 mil se transformará em R$ 13.380,00, pois deverá ser quitado em 12 parcelas de R$ 1.115,00, o que acresce nada menos do que 35.15% de juros bancários na operação.

Disse a vítima que contatou o Nubank para anular o ocorrido e que foi solicitado a ela que registrasse uma ocorrência policial para iniciar o processo, o que foi efetuado. Nestes casos a polícia aconselha as pessoas a não darem sequência a qualquer tratativa com pessoas que se apresentam como funcionários de instituições bancárias sem antes averiguar se é real ou não o problema. A melhor maneira de fazer isso é desligar a chamada e, em seguida, entrar em contato com o banco. Se possível, até mesmo por outro aparelho telefônico. Esse tipo de procedimento, de segurança, não deve ser realizado de maneira alguma se um terceiro entra em contato e fornece endereços para efetuar a ação.