Dengue - Cidade registra aumento substancial de casos

Dengue - Cidade registra aumento substancial de casos
Foto: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais


Em um mês, Itatiaiuçu registrou um aumento de 5.000% de casos confirmados de dengue e 108% em relação ao número de casos prováveis. Conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), atualizados na terça-feira, 23, o município registra 157 casos confirmados para a doença e 204 casos prováveis. Em 19 de abril, havia apenas 3 casos confirmados e 98 em investigação.

Ainda de acordo com dados da SES, são 6 casos prováveis para Chikungunya no município, mas nenhum confirmado até o momento e nenhum caso em investigação ou confirmado para o Zika Vírus.

Já em âmbito estadual, também houve um aumento considerável de casos. O boletim registrou 166.319 casos confirmados para a dengue e 336.468 casos prováveis. Além de 96 óbitos e 111 óbitos em investigação. De acordo com o boletim, em um mês, Minas Gerais teve um aumento de 62% no número de casos confirmados. Em 24 de abril, o estado tinha 102.537 casos confirmados e 49 mortes por dengue, ou seja, um aumento de 63.782 casos e 47 óbitos. 

Em relação à Chikungunya, Minas Gerais tem, até o último boletim, 32.212 casos confirmados, 65.540 prováveis, 18 óbitos e 17 em investigação. Quanto ao Zika, os números são mais baixos, com 27 casos confirmados, 243 em investigação e nenhum óbito confirmado.

Incidência de mortes

O Brasil já registrou, neste ano, a metade do total de mortes por dengue de 2022. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país já registra 522 óbitos por dengue e 30 óbitos por Chikungunya. No ano anterior, foram contabilizados 1.016 óbitos por dengue. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos prováveis em 2023 (1.196.459 casos) ultrapassou o limite máximo esperado.

Nesse cenário, Minas Gerais segue como um dos estados com maior incidência em casos de dengue, juntamente com Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso do Sul, Acre e Rondônia.

Assim os cuidados devem se manter, como não deixar água parada e acumulada em grandes espaços, como caixas d’água, piscinas abertas e vasos, que são utilizados como criadouros. Além de procurar o sistema de saúde para diagnóstico e tratamento correto.