Cunhado dá facada para defender irmã

Cunhado dá facada para defender irmã


Tudo começou em um bar, conhecido como Bar do Grego, localizado no Bairro São Francisco. Um homem, de 45 anos, iniciais D.A.D., deveria estar cumprindo prisão domiciliar, mas estava no referido estabelecimento, quando começou a discutir com a sua companheira, I.C.A., de 42 anos. O dono do comércio, E.C.A., de 51, viu que a irmã estava sendo agredida e, quando o agressor tentou estrangulá-la, ele interveio na discussão, interrompendo a tentativa da ação, conforme depoimento, pedindo calma ao cunhado. Nesse momento, ainda conforme o depoimento do comerciante, seu cunhado, que tem o porte físico mais avantajado que o dele, caminhou em sua direção, demonstrando intenção de agredi-lo. 

Foi aí que o dono do bar se apossou de uma pequena faca e, em seguida, desferiu um golpe na barriga do agressor, que fugiu em seguida. Após o ato, o comerciante acionou a polícia, que compareceu ao local. Os militares ouviram também a mulher agredida, que confirmou a versão do irmão. A testemunha, S.N.G., de 35 anos, disse que tinha ido ao bar comprar cervejas e que também tentou intervir, por conhecer os envolvidos. Que, nesse momento, o brigão lhe desferiu uma “voadora” (golpe com os pés), e que ela caiu, momento em que ainda recebeu mais dois chutes. Afirmou ainda aos policiais que não desejava representar contra o agressor. 

Enquanto registravam o fato, os policiais foram informados que o agressor e vítima da facada deu entrada na policlínica, em busca de atendimento médico. De Itatiaiuçu, o homem foi levado para realização de exames médicos no hospital de Itaúna, em continuidade ao atendimento. Também foi relatado que ele estava em prisão domiciliar desde agosto de 2024 e que tinha passagens pela polícia por envolvimento com o crime de tráfico de drogas e roubo. O comerciante também foi levado à Delegacia de Polícia Civil, onde foi autuado e assinou Termo Circunstanciado, se comprometendo a comparecer à Justiça quando intimado. O caso foi registrado e entregue à Polícia Civil, para os encaminhamentos necessários.