ASSASSINATO - Chefe do tráfico no São Francisco morto em Betim
No local foram recolhidos 43 cartuchos deflagrados e dois intactos. Corpo da vítima foi queimado após luta com matadores
Redação Folha do Povo
Na noite do dia 9, um homem foi morto com extrema violência na cidade de Betim. Conforme o relato dos policiais que atenderam ao chamado de testemunhas, o corpo da vítima estava em chamas quando chegaram ao local e tiveram que apagar o fogo com um pano. O homem foi identificado pelas iniciais M.P.C.Q., conhecido como Patrick e reconhecido como chefe do tráfico no Bairro São Francisco, em Itatiaiuçu, centrado no condomínio da Rua São Paulo, 152. O homem tinha inúmeras perfurações provocadas pelos tiros de calibre 9mm, com ferimentos na cabeça, abdômen e pernas. Também foram registradas fraturas nos braços e parte do corpo queimado.
Ao lado do corpo estava um porrete, de cerca de 1,5 metro e uma garrafa plástica com gasolina, provavelmente utilizada para incendiar as roupas da vítima. Próximo à sua cabeça, foi encontrada a chave de um veículo e, após vistorias, descobriu-se que a chave abriu um veículo Uno Vivace 1.0, ano 2010, placas HNZ1G82. No interior do veículo os policiais apreenderam uma bolsa bege, contendo a quantia de R$ 1.193,00 e os documentos da vítima e de sua filha, iniciais A.V.A.C.
Matadores fugiram em um Fox
Segundo levantamentos da polícia junto a pessoas próximas ao ocorrido, os matadores podem ter usado na fuga um veículo Volkswagen Fox, da cor prata, com uma inscrição em branco no vidro traseiro. Eles seguiram do Bairro Angola, em Betim, onde o crime foi cometido, na direção do Bairro Salomé, naquela mesma cidade. O crime foi cometido na Rua Prof. Raul Saraiva Ribeiro, próximo ao número 151.
Segundo ainda os levantamentos da perícia técnica, a vítima lutou com seus matadores antes de ser morto. Também consta que Patrick esteve no local chamado Praça do Óleo, antes do ocorrido. Em registro policial posterior, em Itatiaiuçu, a polícia obteve informação de que Patrick teria ido a Betim se encontrar com uma mulher e ela pode estar envolvida na sua morte. Antes do fato, o homem já havia sido “jurado” de morte por vários inimigos do mundo do crime.
