MAPA DA RIQUEZA - Cidade tem a quinta maior renda média na região

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas confirma a desigualdade no país, que não reduziu durante a pandemia

MAPA DA RIQUEZA - Cidade tem a quinta maior renda média na região
Reprodução FGV Ranking


Itatiaiuçu tem a quinta maior renda média entre as cidades da região, com uma média de R$ 728,00 e ocupa a posição 161º em relação ao estado de Minas Gerais. É o que mostra o Mapa da Riqueza, estudo divulgado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social). 

A pesquisa mapeou fluxos de renda e estoques de ativos dos mais ricos brasileiros a partir do imposto de renda (IRPF) relativos a 2020 e apontou que a desigualdade de renda no país é ainda maior do que o imaginado. Mesmo com o Auxílio Emergencial, programa instituído durante a pandemia da Covid-19, a desigualdade não caiu em 2020.

De acordo com os dados da pesquisa, o poder de compra no município é maior do que as cidades vizinhas de Igarapé, com renda média de R$ 724, (166º em Minas Gerais); Jeceaba, com renda média de R$ 616, (227º); Bonfim, com renda média de R$ 538, (285º); Rio Manso, com R$ 538, (378º); e, por fim, São Joaquim de Bicas, com renda média de R$ 414, (424º).

No ranking da região, Itatiaiuçu fica atrás de Itaúna, que tem uma renda média de R$ 2.581, ocupando o 3º lugar em Minas Gerais; Brumadinho, com renda média de R$ 2.087, ocupando o 4º lugar; Oliveira, com R$ 892, (101º); e Itaguara, com renda média de R$ 755, (146º).

Em âmbito estadual, as dez cidades com maiores rendas são Nova Lima (R$ 8.897); Belo Horizonte (R$ 2.925); Itaúna (R$ 2.581); Brumadinho (R$ 2.087); Lagoa Santa (R$ 2.022); Uberlândia (R$ 1.820); Juiz de Fora (R$ 1.779); Araxá (R$ 1.689); Poços de Caldas (R$ 1.633); e Uberaba (R$ 1.630).

O levantamento completo com todos os 853 municípios mineiros está disponível no site do estudo, acessível em https://cps.fgv.br/riqueza. Os dados mostram a renda média de quem declara o Imposto de Renda, o patrimônio líquido da população e as demais classificações na unidade e no país. O estudo é necessário para a construção e reformas nas políticas de impostos sobre a renda e sobre o patrimônio.