DENGUE EM 2024 - Itatiaiuçu fecha ano com 2.360 casos confirmados
Foram registrados 7 vezes mais casos que no ano anterior, quando município havia 331 casos para a doença

Itatiaiuçu fechou o ano de 2024 com sete vezes mais casos confirmados de dengue que no ano anterior. Conforme dados do Painel oficial da Secretaria de Saúde (SES), a cidade registrou 2.360 casos confirmados, 2.7021 prováveis e 1 óbito confirmado. No ano de 2023, havia 331 casos confirmados e 398 casos prováveis.
O maior número de casos foi registrado nos primeiros meses do ano, principalmente entre fevereiro e março. Nos meses seguintes, a cidade continuou a registrar casos, porém com um número mais baixo.
Em comparação com os últimos 10 anos, esse foi o ano em que a cidade contabilizou o maior número de casos. De acordo com o painel, além de 2023, 2019 foi um ano com uma alta de casos (576 casos), seguido de 2016 (294 casos) e 2015 (171 casos). Nos outros anos, foram registrados casos esporádicos.
De forma geral, essa foi uma das piores epidemias da dengue no país, com recorde de 6,6 milhões de casos e 6.022 mortes. A quantidade de mortos no Brasil por dengue em 2024 é maior que a soma das mortes pela doença nos 7 anos anteriores.
O maior coeficiente de incidência de casos foi registrado no Distrito Federal, seguido de Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Já o maior número de mortes ocorreu em São Paulo, seguido de Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal.
Em Minas, foram registrados 1.374.633 casos confirmados, 1.124 óbitos e 358 óbitos em investigação.
Chikungunya
Em relação à Chikungunya, foram registrados 145.976 casos confirmados no estado, quase o dobro do registrado em 2023, além de 123 mortes e outras 28 em investigação.
Desse total, dois casos foram registrados em Itatiaiuçu, além de 8 casos prováveis. Em 2023, a cidade havia registrado 3 casos confirmados para a doença.
Cuidados necessários
O Ministério da Saúde fez um alerta para o aumento de casos de dengue e chikungunya. Com a chegada do verão, a tendência é de aumento de casos em todo o país. Isso acontece devido à alta incidência de chuvas, já que o acúmulo de água faz com que a proliferação do mosquito Aedes Aegypti se intensifique. Somado ao calor intenso, o ambiente fica ainda mais propício para que os ovos colocados pelas fêmeas eclodam e deem origem a milhares de novos mosquitos.
Diante disso, o cuidado é a principal medida de prevenção contra o mosquito, como a limpeza dos quintais para evitar água empoçada, vedação das caixas d’água, limpeza dos vasos de plantas e calhas. Também é essencial receber os agentes de saúde para fazer a vistoria em possíveis focos do Aedes aegypti .
“Recomenda-se, para este período do verão, intensificar os cuidados e dedicar uns 10 minutinhos para cuidar do seu ambiente, do seu domicílio, ver se tem algum objeto que possa acumular água, cuidar dos terrenos baldios, dos quintais, conversar com os seus vizinhos e cobrar que o poder público também faça a sua parte, recolhendo rotineiramente o lixo produzido pelos domicílios”, reforça o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) , Rivaldo Cunha.